A  Flor do Tâmega pretende recuperar o estatuto de referência e a memória do jornal Flor do Tâmega, que remonta a 1886 e deixou, entretanto, de ser publicado. Trata-se de uma publicação de ‘jornalismo lento’ ou slow journalism. Ou seja, não se dedica ao jornalismo de atualidade, no sentido restrito do termo. Não é um jornalismo diário ou marcado pela velocidade (e, muitas vezes, voracidade) dos acontecimentos e do quotidiano. É um jornalismo feito mais devagar e sobre temas que, sendo atuais e importantes para as pessoas, são tratados para lá do imediato: é um jornalismo de contexto. É este o desafio que abraçamos.

Queremos colocar o foco nos grandes temas sociais (como a educação, a saúde, os fluxos migratórios e as políticas de integração e desenvolvimento), económicos e culturais que interessem às pessoas de Amarante, em particular às que habitam o território, mas sem esquecer a população emigrante e os amarantinos e amarantinas que vivem e trabalham pelo país fora.

Queremos criar pontes com a Sociedade Civil, nomeadamente com as Escolas e o Ensino Superior, no âmbito do Jornalismo Escolar e da Formação em Jornalismo. Este espaço está aberto à publicação de trabalhos de estudantes, também enquanto Laboratório. Estamos também abertos a Parcerias com outras Instituições, nacionais e locais, como Fundações Instituições Culturais, Associações, entre outras.

Queremos estimular a Participação Cidadã na produção noticiosa, olhando para o Público não só como potencial financiador/leitor, mas como agente interventivo no processo de produção jornalística, criando para isso canais de comunicação e feedback que nos permitam recolher sugestões para possíveis temas a integrar na agenda da Flor do Tâmega.

Queremos trazer-vos alguma coisa nova todos os meses: um novo tema ou um ângulo diferente, um outro olhar sobre uma realidade já conhecida. É este o compromisso que, no quadro dos recursos limitados com que trabalhamos, vamos tentar cumprir.